13 junho 2009
GD 46....DOIS CHOPIS....(E NÃO É TROCADILHO COM SCHOPENHAUER POR FAVOR) E UM PASTEL......
Ou então pode ser, um filme e dois novos discos......
Para quem estava orfão de um diretor que mergulhasse de cabeça na escatologia de um horror trash, quem não sabia mais se podia confiar no Tarantino para ver coisas numa tela que você diz: "desnecessário essa quantia de hemácias falsas.....", seus dias de espera acabaram......
Vem aí a volta de um dos melhores diretores nerds que você já conheceu.....SAM RAIMI. E não é aquele diretor que fez o Tobbey Maguire parecer mais nerd do que ele é ou o cara que se rendeu à Hollywood.......estou falando do cidadão que filmou a melhor trilogia de terror trash de todos os tempos (é lógico que o Mojica Marins é nosso Spielberg, então ele não conta........), A MORTE DO DEMÔNIO. Sangue, tripas, pastelão, gala canastrão, enfim mais sensacional do que milk shake de Ovomaltine.....(parafraseando o Art Brut).
O filme em questão é DRAG ME TO HELL, que foi mostrado pela primeira vez no festival South by Southwest esse ano, em sessão disputada à tabefes. História simples: menina bonita, com a vida boa recebe maldição que vai arrasta-la para o inferno. Não vai salvar o mundo do cinema, nem a sua vida, mas que vai ser massa isso vai........
Discos novos que tem que fazer parte da sua prateleira ou HD (ou não) esse ano. Primeiro, o mais recente trabalho da banda Dirty Projectors. Americanos do Brooklyn lançando primeiro cd pela Domino Records. Pop desconexo, beirando o experimental, mas audível (e muito). Belas melodias e viradas mais bem sacadas ainda. Recebeu nota 9 de 10 pela Clash Magazine (se é que isso quer dizer alguma coisa hahahahaha). E antes que eu me esqueça o nome do disco é Bitte Orca, confira.....
A crítica indie de maneira geral (e aí leia-se aqueles que são sunitas no quesito alternativo), andou torcendo o nariz para as nomeações do Brit Awards, já que no ano passado com a vitória da cantora Adele e seu posterior lançamento à categoria de musa, tudo cheirou um pouco armado demais. Mas parece que dessa vez a escolha foi um pouco mais acertada no quesito indie (e mais uma vez será que isso quer dizer algo?????).
Estou falando isso porque a ganhadora desse ano Florence and The Machines, acaba de lançar LUNGS seu novo álbum.Se você como eu achava que ela seria muito mais do mesmo no quesito cantoras, então pode ter uma bela supresa. Blues, baladas e algumas canções pop muito fortes tudo embalado na bela voz de Florence Welsh e uma banda pra lá de afinada......não espere uma nova Billie Holiday ou Maria Callas nem nenhuma surpresa, mas diversão por algumas horas são garantidas......
E ficam as perguntas:
O que é pop? Qual a sua definição de indie? O que é popular demais para ser indie de menos ou Tostines não tem nada a ver com isso??????
Logo mais...a caçada pelos discos esquecidos continua...........
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