Estou de saco cheio do mundo indie.
Essa eterna procura pela melhor banda de todos os tempos da última semana, nenhum trabalho titânico vale tanto a pena. Pessoas de All Star com cabelos estrategicamente desgrenhados não me agradam......"mudernets" com sainhas e face blasé são a coisa mais cafona do planeta. Pseudo intelectuais mais vazios que veia de cadáver em aula de anatomia 1 proliferam por toda uma rede mundial que em síntese seria usada para captar mais informações e despeja-las para o mundo. Mas o que se vê nas listas de discussão em qualquer post de qualquer jornalista indie é uma conglomerado de xingamentos, disputinhas bairristas sobre quem é melhor (normalmente sobre Rio e SP), pessoas que não sabem metade do teorema de pitágoras ou qual a melhor estória da Mônica e passam por predadores das teclas, despejando seu ódio por dentro das veias abertas pela tecnologia. É tanta maledicência, tanto português gasto com fofoquinhas que parece que eu estou preso dentro de uma versão mais bizarra ainda da cidade aonde eu nasci. Às vezes me parece um bando de carolas de Converse falando pelos cotovelos sobre quem é mais indie ou não.......despejando seu ódio em quem é diferente ou em quem é menos popular. Tudo bem que ninguém da imprensa ajuda muito, afinal de contas boataria sempre rendeu muito, ainda mais em um país aonde o índice de analfabetismo é maior que a própria população. Mas popularizar o banal também não ajuda muito.
Será que é verdade então?
O independente está morto desde a primeira vez que Kurt usou um All Star sujo?????? Nevermind abriu os grilhões e soltou a mega empresa que se tornou o mundo indie para os leões?????
Acho que no fundo não......Nevermind é apenas um disco, All Star é apenas um tênis e uma camiseta de banda desconhecida sempre será uma camiseta bacana. Mas é necessário que se repense urgente e emergencialmente sobre à que custas está sendo construída a tal da indústria do cool.......estamos todos dentro de um tempo aonde tudo é rápido demais, aonde tudo é dragado fundo demais e quase não sobra mais nada de areia para poder erguer qualquer dique de emergência. Os anos 60 foram os anos dos hippies, os 70 dos punks (saudades de algo......), anos 80 foram quase uma década para ser esquecida, nos 90 a geração camisa de flanelas e cabelo sujo mostrou aquilo que todo mundo escondia, mas e os 2000????......Uma revolução tecnológica que levou todo mundo a procurar ser o mais hypado possível.......uma era dos indie carolas????? Temos tempo até a copa do Brasil........
Pelo menos podemos escolher, mais dessa vez será que estamos preparados para todo esse poder que a força nos deu????????
E eu fico com a.......(você achou que ia encontrar uma citação brega do Gonzaguinha né????? hahahahahahahahhaha).
Ao que interessa então.........bandinhas bacanas que estão começando ou não algo um pouco mais do mesmo.....
A) Phoenix
Parece Strokes, mas citar Mozart e Liszt num mesmo disco, não é para qualquer um. Banda francesa que há dez anos na estrada mostra que é possível sim fazer pop rock usando mais do que o homúnculo de Penfield.
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