20 abril 2009

Gangrena Diário Ed. 31 Visões e revisões........
Senhoras e senhores boa noite. Mais uma vez depois de muito rezar pela soltura dos pastores da igreja Renascer (para soltarem da cadeia e jogarem aos porcos!!!!!!!!!!), estamos aqui com a convicção de que não temos mais noção e que o apocalipse está próximo, afinal reunir Fresno, Hateen, NxZero num mesmo show, só pode ser o fim dos tempos.
Mas, como sempre temos uma nova visão das coisas, e desculpem o trocadilho besta, a banda de hoje o The View é uma dessas janelas para a sanidade.
Pessoal de Dryburgh , na Inglaterra, começaram em 2005, esse quarteto tem 4 Eps e um cd lançado agora no dia 22 de janeiro de 2007, e no que diz respeito ao rock vai muito bem obrigado.
Sempre ouvimos da tal onda do Britpop e como eles são originais e coisas e tal, mas na verdade o View não está muito interessado na genialidade da música ou na erudição da mesma, o que diga-se deve irritar Tom Yorke, mas o que seria do Pink Floyd se não fosse os Ramones. Contrapontos sonoros os caras estão se divertindo e o que é melhor, como Kurt já pedia, nos entretendo.
Logo de cara é tudo muito básicão, guitarra , baixo e bateria mais vocal esganiçadinho. Clichê? Nada disso, o som dos caras passa longe da mesmice. Com uma levada mais que competente do baixo e bateria, e com direito a riffs grudentos, mas com uma medida acima da média e mudanças de andamento nas canções mas sem nenhuma frescura. Enquanto as bandas americanas estão num momento mais emopop, os caras resolveram explorar coisas mais como The Clash (Same Jeans) ou mais pesadas como Superstar Trendsman. Em alguns momentos puxados até para o country rock do começo do Kings of Leon, mas sempre com um pé na diversão como todo bom rock deve ser. Sem muitas frescuras esses ingleses nos lembram porque é tão bom escutar uma banda. E nos dão esperança nessa época mais que obscura para o rock.
E como é bom fazer uma revisão da matéria, aí vão algumas coisas para você baixar ou comprar. Músicas que serão sempre boas em qualquer tempo:

House of the Holy, logo depois do espetacular quarto disco, o Led Zeppelin resolveu ficar pop, mas com uma genialidade que ninguém nunca vai alcançar. O Nevermind está para o Nirvana como esse disco para o Led. Clássicos certeiros e rápidos como The song remains the same, Over the hills and far away, D´yer M´aker, Dancing Days já poderiam fazer deste disco imperdível.....mas aí tem a maravilhosa Rain Song e termina com o canhão The Ocean. escute e chape.
I Alone, música do Live do cd Throwing Cooper, tudo bem que o vocalista é uma mala, a banda era comercial demais, mas essa música é realmente uma onda. Começa lenta e vai crescendo até quebrar na areia. Vocal visceral, bela guitarra e rock com berros é sempre melhor.
Search and Destroy, Iggy Pop and The Stooges, todo o disco Raw Power era fodástico, mas essa música te derruba, visceral até o talo com Iggy se esfregando nos cacos, parece que ele corta a garganta toda vez que canta o refrão. A banda sensacional, o iguana fazia história.
Ava Adore do Smashing Pumpkins, tudo bem que o clip de Tonight tonight foi inovador, The Everlasting Gaze era tudo que o Marylin Mason queria compor na vida, mas essa música é muito boa. Na medida entre o sampler e o rock é de dilatar a pupila, fora o fato da letra ser sensacional.
Cds ao vivo do Dave Matthews Band, todo mundo tem seu lado brega, o meu escuta DMB direto. Os caras fazem um som folk pop com ninguém e nem os 13 minutos das músicas impedem a genialidade dessa banda. Músicos que tocam alguma coisas são raros.
E é isso aí.....não desistam o rock ainda tem jeito.....

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